O Iluminismo
Entre
os anos de 1300 e 1750 (antes do Iluminismo), as pessoas achavam que os reis
não erravam, pois acreditavam que eles eram os representantes de Deus na Terra.
Como Deus não erra, os reis também eram vistos dessa forma. Portanto, o poder dos
governantes era absoluto, ou seja, tudo que ele fizessem estava correto.
Com
o passar do tempo, os homens foram percebendo que o imperador errava. Por esse
motivo, passaram a usar a razão para criticar, refletir, e mais importante,
impedir que o governante tomasse decisões equivocadas (erradas).
Assim, os homens tiveram a ideia
de diminuir o poder real dividindo-o em três partes:
Poder Legislativo – faz as leis.
No município, as leis são feitas pelos vereadores; no estado, pelos deputados
estaduais e no país pelos deputados federais e senadores.
Poder Executivo – cumpre a lei
que o Legislativo fez. Os prefeitos executam as leis que os vereadores
elaboraram; os governadores aplicam as leis que os deputados estaduais
formularam e o presidente coloca em prática as normas criadas pelos deputados
federais e senadores.
Poder Judiciário – atua no caso
de brigas entre o Legislativo e o Executivo ou brigas entre os cidadãos.
Essa
ideia de dividir o poder real em três partes foi defendida por Montesquieu.
Rousseau,
outro iluminista, dizia que o governo não era vontade divina e sim dos
cidadãos. Portanto, quando a população estivesse insatisfeita com os
governantes, poderia retirá-los do poder.
Dessa
forma, podemos concluir que o Iluminismo foi um conjunto de idéias propagadas
por filósofos e economistas que, ao usarem a razão, pretendiam mudar a
realidade. Afirmavam que muitas pessoas não conseguiam enxergar direito a
realidade porque não usavam a razão para criticá-la. Desse modo, os “filósofos
das luzes” tinham o objetivo de esclarecer os indivíduos. Para eles, essa era a
função da educação. Rousseau falava que ninguém nasce egoísta, mentiroso,
covarde. “Os homens são produtos da educação que tiveram e da sociedade em que
viveram”.
Outro
iluminista foi Locke que defendia o liberalismo econômico. Para ele, o governo
não deveria se intrometer (interferir) nos assuntos econômicos. Assim, o estado
não deveria ter empresas. Estas deveriam ser de particulares (privadas).
Adam
Smith tinha ideias muito semelhantes as de Locke. O primeiro dizia que na
economia existem leis como a da oferta e da procura (quando há muitas
mercadorias para vender o preço baixa, e quando há poucas, aumenta). Portanto,
Smith criticava a intervenção do estado na economia e defendia a livre
concorrência, a liberdade econômica.
Para
a Ilustração, um governo só seria justo quando garantisse a liberdade e a
igualdade de todos perante a lei. Por esse motivo, a “Filosofia das Luzes”
odiava a Inquisição (que punia os inimigos da Igreja). Os iluministas diziam
que qualquer indivíduo tinha direito de escolher a sua religião. Poderiam
também ter suas próprias opiniões políticas. Por isso, Voltaire gostava de
dizer: “Não concordo com uma só palavra que você diz, mas defenderei até a
morte o seu direito de falar livremente.”
Exercícios:
1) Como era o poder do rei antes
do Iluminismo?
2) O que Montesquieu sugeriu para
diminuir o poder do rei?
3) Explique o que fazem os
poderes Legislativo, Executivo e Judiciário.
4) Quem é o representante do
poder Legislativo no Estado?
5) Quem é o representante do
poder Executivo no país?
6) Explique as duas ideias defendidas por
Rousseau.
7) Cite a ideia de Voltaire.
8) Explique a Lei da Oferta e da Procura.
9) Diga por que, segundo Locke, o Estado não deveria se intrometer na economia.
7) Cite a ideia de Voltaire.
8) Explique a Lei da Oferta e da Procura.
9) Diga por que, segundo Locke, o Estado não deveria se intrometer na economia.